How Art Journaling transformed my creativity (and how you can start)

03.28.2025
Sempre amei cadernos, mas só encontrei minha forma de me expressar quando descobri o art journaling. Vem ver como essa prática pode transformar sua criatividade!

How Art Journaling transformed my creativity (and how you can start)

03.28.2025
Sempre amei cadernos, mas só encontrei minha forma de me expressar quando descobri o art journaling. Vem ver como essa prática pode transformar sua criatividade!
Reading time: 5 min

Sempre fui apaixonada por cadernos. Desde pequena, acumulava pilhas deles – capas bonitas, folhas em branco, possibilidades infinitas. Mas, por algum motivo, nunca conseguia escrever neles do jeito que queria. Sentia que existia um jeito certo de colocar meus pensamentos no papel, uma ordem que eu precisava seguir. E, se não fosse perfeito, melhor nem tentar.

Com o tempo, simplesmente parei de escrever. Troquei os cadernos por anotações digitais, espalhadas entre o bloco de notas do celular e documentos no computador. Era mais rápido, mais prático. Mas algo estava errado. Minha mente, sempre inquieta, parecia presa. Eu sentia a necessidade de expressar, de tirar do abstrato aquilo que borbulhava dentro de mim.

Foi então que descobri o art journaling – e algo mudou. Percebi que não precisava escolher entre palavras e imagens, entre texto e forma. Aqui, tudo podia coexistir. Misturar cores, sobrepor camadas, rabiscar sem compromisso. Criar sem medo de errar.

No início, eu não sabia exatamente o que estava fazendo. Pegava tintas, pedaços de papel, escrevia frases soltas – e, o mais importante: não me importava com o que saía. Eu queria apenas colocar para fora tudo o que estava dentro de mim. E, assim, comecei a descobrir que o art journaling era muito mais do que arte – era um espaço de autoconhecimento.

Cada página é uma representação do que sou naquele momento. Às vezes, o processo é caótico, outras vezes, fluido. Algumas páginas são ricas em cores vibrantes, outras mais sóbrias, mas todas carregam uma parte de mim. Não importa se a obra é perfeita ou não. O que importa é o que ela me diz sobre mim mesma.

Mas afinal, o que é Art Journaling?

The art journaling não é apenas um diário e também não é apenas arte – é a fusão dos dois. Ele combina escrita, desenho, pintura e colagem em um só espaço, permitindo uma expressão mais completa, sem a limitação das palavras ou da técnica perfeita.

Diferente dos diários tradicionais, que costumam focar apenas no texto, o art journaling abre um universo de possibilidades. Não há certo ou errado, apenas uma página em branco esperando para ser preenchida com aquilo que faz sentido para você. Seja através de frases soltas, rabiscos impulsivos ou camadas de tinta misturadas sem um plano definido, tudo vale.

Mas, apesar de parecer uma prática nova, essa forma de expressão tem raízes profundas na história da criatividade humana.

Um pouco da história do Art Journaling

Embora o termo art journaling seja relativamente recente, sua essência existe há séculos. Desde os tempos mais remotos, artistas e pensadores utilizaram cadernos para documentar ideias, esboçar conceitos e registrar suas percepções do mundo.

  • Diários ilustrados renascentistas – no século XV, artistas como Leonardo da Vinci já combinavam escrita e ilustrações em seus cadernos de estudo. Seus registros misturavam anotações científicas, esboços de invenções e reflexões filosóficas, provando que o papel sempre foi um espaço de experimentação criativa.
  • Livros de artistas no século XX – com o movimento Avant-Garde, artistas passaram a explorar a fusão de texto e imagem em cadernos pessoais. Esses registros não eram apenas anotações de ideias, mas verdadeiras obras de arte portáteis.
Caderno de Leonardo da Vinci
  • Movimentos de arte expressiva (1940-50) – o Art Brut e o Expressionismo Abstrato trouxeram uma nova visão sobre a arte: ela não precisava ser bonita ou técnica, mas sim intuitiva e emocional. Isso abriu caminho para a prática do art journaling como uma forma de expressão mais livre e autêntica.
  • Terapias criativas e autoconhecimento (1960-70) –nessa época, o art journaling começou a ser associado ao crescimento da arteterapia, sendo adotado como uma ferramenta para autoconhecimento e bem-estar emocional.
  • Cultura DIY e scrapbooking (1980-2000) – com a explosão do Do It Yourself (DIY) e do scrapbooking, mais pessoas começaram a experimentar técnicas manuais em diários, tornando o art journaling acessível para quem nunca havia se considerado artista.
  Deixar seu país não é fácil
Jean Dubuffet, Vont et Viennent
  • Era digital e redes sociais (2000 em diante) – O surgimento de plataformas como Pinterest, YouTube e Instagram ajudou a disseminar essa prática, conectando criadores do mundo todo e trazendo ainda mais diversidade de estilos e técnicas.

Hoje, o art journaling é mais do que uma tendência – é uma forma de expressão pessoal que se adapta a cada pessoa de um jeito único. Ele pode ser um espaço de desabafo, de experimentação artística ou até de planejamento criativo.

E o melhor? Você não precisa de regras ou habilidades específicas para começar. Basta pegar um caderno, deixar a mente aberta e permitir que suas ideias ganhem forma no papel.

Onde criar um Art Journal?

Você não precisa de materiais sofisticados para começar. Qualquer caderno serve, mas escolher o tipo certo de papel pode fazer toda a diferença na sua experiência. Se pretende usar tintas e colagens, um papel mais grosso ajuda a evitar ondulações. Para esboços e anotações rápidas, um caderno comum já funciona bem.

Algumas opções:

  • Cadernos sem pauta – Para mais liberdade criativa.
  • Papel grosso – Ideal para tintas e colagens.
  • Papel mais fino – Perfeito para esboços e registros rápidos.

Por que vale a pena experimentar o Art Journaling?

Além de ser uma forma de expressão artística, o art journaling traz benefícios para a mente e as emoções. A arte tem um impacto direto na redução do estresse e na melhoria da saúde mental, tornando essa prática muito mais do que apenas um hobby.

  • Liberdade criativa – sem regras ou técnicas obrigatórias, você pode criar sem medo de errar.
  • Fonte de inspiração – um espaço onde novas ideias podem surgir naturalmente.
  • Expressão emocional – transformar sentimentos em arte ajuda a processar emoções.
  • Rotina criativa – criar com frequência fortalece o hábito e permite ver sua evolução ao longo do tempo.

Como começar?

Se você sente vontade de experimentar, mas não sabe por onde começar, aqui vão algumas dicas simples:

📌 Escolha um caderno – O ideal depende do material que pretende usar. Páginas grossas são melhores para tinta e colagem.
Sem pressa, sem pressão – Você não precisa criar todos os dias. Faça no seu ritmo.
🎭 Aceite a imperfeição – O importante é o processo, não um resultado “perfeito”.
🎨 Explore diferentes materiais – Tinta, lápis, colagens, carimbos… tudo pode ser inspiração.
🚪 Transforme bloqueios em arte – Se não souber o que criar, registre seus pensamentos ou brinque com cores e formas.

E aí, vamos criar?

The art journaling é um espaço só seu. Não importa se você nunca desenhou ou se acha que não leva jeito. O que vale é se permitir experimentar.

Agora me conta: você já tentou art journaling ou ficou com vontade de começar? Me diz nos comentários! 😊


🎥 Quer ver como eu faço na prática? Tenho uma playlist no YouTube só com meus vídeos de Art Journaling! Lá, compartilho meu processo criativo, experimentações e inspirações para você se sentir motivada a começar o seu. 👉 Assista aqui!
Ou dá o play logo abaixo.👇

AUTHOR:

Chris Oliveiras

Creator of this space where I share my discoveries about creativity, connection, and transformation. I love exploring the balance between digital and offline, using writing, design, and art journaling as forms of expression. I believe small actions can build deep connections, and that’s what I try to do here. ✨

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